O garoto Pixote, de apenas dez anos, é abandonado por seus pais e rouba para viver nas ruas de São Paulo. Nas instituições juvenis em que acaba sendo internado, ele convive com todos os tipos de criminosos e delinquentes. Pixote consegue fugir de um dos reformatórios com os colegas Dito, Lilica e Chico, mas logo cai nas garras de um traficante. Depois de cometer o seu primeiro assassinato, Pixote acaba se envolvendo em várias atividades criminosas perigosas como tráfico, assaltos e proxenetismo.
Jorge Cavalcanti é um marqueteiro político que luta para alavancar a pré-campanha de Fábio Calhada, um jovem e irresponsável candidato a prefeito do Rio de Janeiro; quando Fábio se envolve em uma briga em uma luxuosa boate, Jorge precisa encontrar uma forma de gerenciar a crise que pode representar a pá de cal na candidatura de Fábio Calhada.
O garoto Francisco passa os dias acompanhando seu pai nas estradas. O homem é motorista do imponente Big Jato, um caminhão-pipa utilizado para limpar as fossas da cidade sem saneamento básico. Porém, Francisco está mais interessado nas ideias do tio, um artista libertário e anarquista. À medida que descobre o primeiro amor, ele percebe a vocação para se tornar poeta.
Médico sanitarista se oferece para realizar o trabalho de prevenção ao vírus HIV no Carandiru, maior presídio da América Latina, durante a década de 1990. Ele convive diariamente com a dura realidade dos detentos e presencia a violência agravada pela superlotação, a precariedade dos serviços prestados e a animalização dos presos. Paradoxalmente, ele conhece o sistema de organização interna e o lado frágil, romântico e sonhador dos homens cumprindo pena.